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Lendo e escrevendo

Lendo e escrevendo

O Meu Pai Voava, Tânia Ganho

22.09.24, Almerinda
“O Meu Pai Voava”, Tânia Ganho, 2024 Um livro incrível que me lembrou “Morreste-me” de José Luís Peixoto, que eu li depois da morte do meu pai. “O Meu Pai Voava” despertou em mim memórias de um momento particularmente difícil da minha vida quando confrontada com o fim, com a perda definitiva de alguém que se ama. O fim de um tempo. O meu pai não voava, mas tinha um desgosto que era o de não ter podido voar; queria ser piloto. Nascido numa aldeia, contava-nos divertido (...)

O Luto de Elias Gro, João Tordo

30.08.22, Almerinda
“O Luto de Elias  Gro”, João Tordo, 2015 É o terceiro livro que leio de João Tordo e confesso que “Três Vidas”, o primeiro lido, foi o que mais de agradou. “O Luto de Elias Gro” é demasiado depressivo. O estado de desespero e aniquilamento a que o narrador se vai entregar desde que decide ir viver para uma ilha, num farol desactivado, vai-se adensando ao longo da narrativa. Quando esta já vai a caminhar para o final, a personagem de um médico que o visita numa cabana (...)

A Ridícula Ideia de não voltar a ver-te, Rosa Montero, 2013

16.06.21, Almerinda
Faz hoje precisamente 5 anos que terminei a leitura deste livro de que gostei muitíssimo. Republico aqui o que então escrevi e postei no facebook.   Um dos livros que comprei nesta Feira do Livro e o terceiro que leio desta autora madrilena nascida no mesmo ano em que nasci e por quem tenho muita empatia. A leitura de “A Ridícula Ideia de não voltar a ver-te” que é um livro fascinante e comovente reforçou essa proximidade afectiva e ideológica com Rosa Montero. Um daqueles (...)

Embalando a minha Biblioteca, Alberto Manguel

13.09.20, Almerinda
Agora que Alberto Manguel decidiu doar a sua preciosa biblioteca ao município de Lisboa, recordo aqui o que escrevi há dois anos, quando li este belo livro do autor.   Embalando a minha Biblioteca, Uma Elegia e dez Divagações, Alberto Manguel,2018   Este livro de Alberto Manguel, nascido na Argentina e com cidadania canadiana tem a estrutura de uma elegia e dez divagações e é motivado por o autor ter sido obrigado a desmanchar e a embalar os cerca de 35 mil livros que (...)

Em Tudo havia Beleza [Ordesa] de Manuel Vilas

18.06.19, Almerinda
Em Tudo havia Beleza  [Ordesa], Manuel Vilas, 2018 “Obrigada à vida, que me deu tanto. Deu-me o riso e deu-me o pranto. Assim distingo a sorte do quebranto, os dois materiais que compõem o meu canto, e o canto de vocês, que é o mesmo canto, e o canto de todos, que é o meu próprio canto.”                                                                                Violeta Parra Abrir um livro em que o (...)