Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Lendo e escrevendo

Lendo e escrevendo

Como um Marinheiro eu Partirei Uma Viagem com Jacques Brel, Nuno Costa Santos

25.06.23, Almerinda
“Como um Marinheiro eu Partirei – Uma Viagem com Jacques Brel”, Nuno Costa Santos, 2023 Uma verdadeira revelação este livro. Chegada à Horta, na ilha do Faial, a caminho da marina, encontrei na montra da loja que fica ao lado do Café Sport Peter este livro, acabado de ser publicado. Não só porque era o primeiro dia de um passeio que iria incluir cinco ilhas do arquipélago dos Açores, mas porque sou da geração que ouviu e conhecia muitas das canções de Jacques Brel, (...)

O Atalho dos Ninhos de Aranha, Italo Calvino

06.03.22, Almerinda
O Atalho dos Ninhos de Aranha, Italo Calvino, 1947 Gosto sempre de ler um livro com um prefácio que me ajude a contextualizá-lo nas suas várias facetas. Em 1964 Italo Calvino fez um prefácio para o seu “O Atalho dos Ninhos de Aranha”de 1947. É um longo prefácio em que por várias vezes retoma a frase inicial “Este romance foi o primeiro que escrevi”. Escrito pouco depois da Libertação e da sua experiência como membro da Resistência à ocupação nazi, Calvino reflecte (...)

Por este Mundo Acima, Patrícia Reis

05.02.22, Almerinda
Por este Mundo Acima, Patrícia Reis, 2011 Este foi o último livro que li em 2021, terminado exactamente no último dia do ano, mas sobre o qual só agora tenho oportunidade de escrever. Foi com este livro, um fechar de ano em beleza. Um livro extraordinário, o segundo que leio de Patrícia Reis e a certeza de que é uma autora cuja obra quero continuar a descobrir. O que é viver, como é viver, depois de um desastre nunca antes visto, um acontecimento que dizima grande parte da (...)

A Peste, Albert Camus

10.05.20, Almerinda
“A Peste”, Albert Camus, 1947   Há livros que parece que estão à nossa espera para serem abertos e lidos na hora certa. Foi a leitura de uma crónica num jornal em que se fazia referência a “A Peste” de Camus, que me levou a encontrar este livro, na minha estante, no meio de muitos outros. Logo no início, o narrador situa-nos num dia de Abril nos anos 40 do século passado em Orão, uma cidade desinteressante como tantas outras: árida, sem pombas, sem árvores, sem jardins (...)